sexta-feira, 29 de abril de 2011

Ciranda (2)

A ciranda é uma dança adulta, de roda, originária de Portugal, também conhecida como cirandinha, sereninha (São Paulo), serandina (Minas Gerais), sarandi (Goiás).
Uma das danças do fandango, rufado em Taubaté SP e valsado em Parati RJ, Tietê e Itanhaém SP. Em Taubaté ela ocorre ao som de duas violas, dois adufes, uma rabeca e um reco-reco.

Os violeiros cantam durante toda a dança: depois que os pares estão colocados, o mestre dá um sinal aos tocadores, que começam a cantar. Os pares se dispõem em um círculo, cavalheiro e dama defrontando-se, de modo que cada um dê as costas aos pares vizinhos.

Cantam e, em seguida, os homens batendo os pés no chão e as mulheres valsando, trocam de lugar, dando passagem ao companheiro com um passo para o lado, sem girar o corpo. Após a troca de lugares, cada homem fica defronte à mulher que formava o par subseqüente, o mesmo ocorrendo com a dama. A roda não gira, mas a movimentação dos pares é grande.

Em Itanhaém é encerramento de fandango.

Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora.

Ciranda

A ciranda é uma tradicional roda infantil, originária da popular dança adulta de mesmo nome e executada por crianças que cantam de mãos dadas e dispostas em círculo.
Os versos cantados sempre chamam uma criança para entrar na roda e cantar sozinha.

Depois disso, todas cantam juntas, convidando outra para ir ao meio da roda. As quadras, entoadas em conjunto se repetem, variando apenas as cantadas pela criança que fica no centro. Também muito conhecida como cirandinha.

Algumas cirandas: A árvore da montanhaA cobra, A formiga, A velha a fiar, As caveiras, Boneca de lata, Chicotinho queimado, Eu era assim, Foi mamãe, Formiguinha da roça, Fui à Espanha, Furaram meu balão, Garibaldi, História do gago, , João da Rocha foi à pesca, La condessa, Lá na ponte da Aliança, Lagarta pintada, Mestre André, Mestre Domingues, Meu azulão, Meu papagaio, Meu passarinho, O ba-be-bi-bo-bu, O baú, O cacau, , O tiriri, O velhinho de barba branca, Oh! Sindô le-lê, Oh! Que belas laranjas!, Olhe a rolinha, Pai Francisco, Passarinho da lagoa, Penedo vem, Periquito maracanã, Pezinho, Quadrilha enquadrilhada, Roda pião, Senhora dona Arcanjila, Senhora Dona Sancha, Senhora dona viúva, Sereno da meia-noite, Seu lobo, Seu tenente, Siu, siu, siu..., Tengo, tengo, tengo, Tororó, Venho de Recife, Vestidinho branco, Você gosta de mim.

Fonte: MPB Infantil; Enciclopédia da Música Brasileira.

Cielito

Gaúcho argentino
O cielito é uma dança coletiva, acompanhada por canto e declamação, muito popular no Rio Grande do Sul e proveniente da região do Prata.
Vestidos de trajes típicos gaúchos, os figurantes desenvolvem saltos e rodeios suaves, em movimentos amplos. A marcação da dança tem pontos comuns com o samba, pelo qual foi influenciada.

O acompanhamento é feito por uma orquestra ou conjunto regionais. (O vocábulo é espanhol, diminutivo de céu.)

Ciclo de Natal

O Ciclo de Natal é o período compreendido entre meados de dezembro até o dia de Reis (6 de janeiro), durante o qual se celebram festas por todo o Brasil, especialmente nas áreas rurais, onde mais se conservam as tradições.
Entre outros festejos, ocorrem representações do bumba-meu-boi, boi, boi-calemba, cheganças, marujadas ou fandangos, pastoris, congadas ou congos e reisados.

Chula

A chula é uma dança e tipo de canção de origem portuguesa, já referida em fins do século XVII. Como dança, sua existência no Brasil está documentada pelo menos desde o princípio do século XIX.
Os autores vêem-na ora como dança singular, ora como música destinada a várias danças populares. Quando é dança singular, o único dançarino tira aquele que o substitui, e assim sucessivamente, até que chega a vez do tocador, quando termina a dança.

Choro

O "choro" é o gênero criado a partir da mistura de elementos das danças de salão européias (como o schottisch, a valsa, o minueto e, especialmente, a polca) e da música popular portuguesa, com influências da música africana. 
De início, era apenas uma maneira mais emotiva, chorosa, de interpretar uma melodia, cujos praticantes eram chamados de chorões. Como gênero, o choro só tomou forma na primeira década do século 20, mas sua história começa em meados do século XIX, época em que as danças de salão passaram a ser importadas da Europa. A abolição do tráfico de escravos, em 1850, provocou o surgimento de uma classe média urbana (composta por pequenos comerciantes e funcionários públicos, geralmente de origem negra), segmento de público que mais se interessou por esse gênero de música.