sexta-feira, 18 de março de 2011

Bumba-meu-boi


Bumba-meu-boi, boi-bumbá ou pavulagem é uma dança folclórica, com personagens humanos e animais fantásticos, que gira em torno da morte e ressurreição de um boi. Hoje em dia é muito popular e conhecida.
A origem

A essência da lenda enlaça a sátira, a comédia, a tragédia e o drama, e demonstra sempre o contraste entre a fragilidade do homem e a força bruta de um boi. Esta essência se originou da lenda de Catirina e Pai Francisco, origem nordestina, que sofreu adaptação à realidade amazônica. Dessa forma, reverencia o boi livre e nativo da floresta Amazônica, bem como a alegria, sinergia e força das festas coletivas indígenas.

Boi-de-mamão

O boi-de-mamão é uma expressiva manifestação folclórica envolvendo dança e cantoria em torno do tema da morte e ressureição do boi. Ocorre no estado de Santa Catarina, Brasil, sendo encenado principalmente na região litorânea.
Com origem nas brincadeiras com o boi feitas nos Açores, tem seu primeiro registro com este nome em Santa Catarina datado de 1840. Inicialmente era chamado boi-de-pano.

Trata-se de um auto em tom cômico, mas com um elemento central dramático: a morte e a ressurreição do boi. Apresenta elementos comuns com o bumba-meu-boi nordestino.

O boi-de-mamão inerentemente usa voluntários para protagonizarem o festejo, sendo que estes são postos sob as fantasias, que são feitas por uma armação de metal ou madeira e por pano.

Entre as figuras que aparecem no boi-de-mamão estão: o boi, o proprietário do boi, a bernúncia e seu filhote, a maricota, o doutor, a viúva, o cavalinho, os outros bois, os corvos, podendo faltar algumas delas.



Fontes: Wikipedia; Boletim da Comissão Catarinense de Folclore, Imprensa Oficial do Estado de Santa Catarina. 1993-1996! :)

Bochincho

O bochincho é uma espécie de farra realizada em bordéis pelas camadas mais populares, no Rio Grande do Sul.
Inicia-se com danças e freqüentemente termina com brigas de adaga ou facão. A forma bochinche é registrada por Luís da Câmara Cascudo, que a define como “batuque reles, chinfrim”.

No sul de Minas Gerais existiu (ou ainda existe) a forma buchincho. Atualmente a palavra significa sobretudo briga onde intervêm simultaneamente vários contendores.

"Baile de gaúchos portando chapéus à cabeça ou "lustrando a fivela" não é fandango, mas bochincho: baile da plebe, arrasta-pé, especie de batuque, divertimento chinfrim próprio de gentalha, aonde vigora a desordem, a briga, a anarquia, o desleixo, a má direção, seja por inaptidão ou ignorância" (Dicionário de Regionalismos do Rio Grande do Sul, de Zeno e Rui Cardoso Nunes).

Fontes: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora; Bombacha Larga.

Benzinho

O benzinho é uma das danças do fandango do Rio Grande do Sul, executado ao som da viola e cantigas populares. Uma espécie de bailarico.

Também é conhecida como benzinho-amor.

Fontes: BemFalar.com; Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora.

Bendito

Maria do Horto, de Juazeiro do Norte
CE, é conhecida pela arte de cantar
benditos de sua propria autoria.
O bendito é canto religioso de origem erudita, modificado e adaptado pelo povo. Os benditos são cantados à cabeceira dos defuntos, nas procissões e em devoções caseiras.
Muito divulgados no meio rural, são dirigidos por um puxador-de-reza (capelão leigo); quando realizados em residências, essa função é executada pela dona de casa. São cantados em uníssono, e a maioria tem origem portuguesa, apresentando também influência francesa.

Guilherme de Melo assinala na Bahia, no século XIX, os cânticos-do-viático, entoados pelos componentes da irmandade do Santíssimo Sacramento, quando acompanhava o padre em visita à casa de algum enfermo.