O pagode é uma palavra usada há 450 anos pelo quinhentista português Jorge Ferreira de Vasconcelos, na "Comédia Ulissipo", escrita em 1547, para designar diversão do povo urbano (“Bailem cabrões de sol a sol com mulatas!.. ./ ... / façam pagodes..." ).
O termo ressurgiu no Brasil no início da década de 1950 para denominar, simultaneamente na música popular urbana e na rural comercializada, qualquer reunião festiva animada por música e dança (O pagode está redondo, samba de Raul Marques e Amadeu Veloso, Continental 16.139-B de janeiro de 1950; Pagode bom, rancheira de Zequinha Torres e Bentinho, gravada por Xerém e Bentinho, Odeon 13.258-B, janeiro de 1952).
A partir da década de 1970, “pagode” passou a indicar, com freqüência, na música sertaneja comercial, um gênero de ritmo vivo semelhante ao antes chamado de recortado e, na urbana, um tipo de samba vagamente ligado ao estilo do partido-alto, mas transformado em fórmula sonora repetitiva, à base de marcação de surdo e centro de cavaquinho (ou banjo) e melodia fácil e linear.
A Wikipédia informa que "o pagode é um gênero musical brasileiro originado na Cidade de Salvador, a partir da cena musical do samba dos fundos de quintais, muito comuns no subúrbio da cidade. Esta é a forma pejorativa e preconceituosa que esta palavra assumiu.
Na verdade, o pagode não é exatamente um gênero musical. Pagode era o nome dado às festas que aconteciam nas senzalas e acabou tornando-se sinônimo de qualquer festa regada a alegria, bebida e cantoria. Prova de que o nome em nada tem a ver com o ritmo, é a música Pagode de Brasília gravada por Tião Carreiro em 1959, cuja roupagem em nada lembra nenhuma das variações do samba.
O termo pagode, começou a ser usado como sinônimo de samba por causa de sambistas que se valiam deste nome pra suas festas, mas nunca o citaram como estilo musical."
Fontes: Wikipédia - A Enciclopédia Livre; Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora e Publifolha - São Paulo - 2a. Edição - 1998.
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