O mangonguê é um atabaque muito usado no samba de negros de engenho no tempo da escravatura, no vale açucareiro do Ceará-Mirim (Rio Grande do Norte).
Medindo aproximadamente um metro, é percutido com os dedos unidos de ambas as mãos, alternadamente, ficando preso entre as pernas do tocador que, ao seu ritmo, dá pulos e balançados. Também chamado magonguê, reaparece às vezes no bambelô das praias nordestinas.
Luís da Câmara Cascudo recolheu as seguintes designações para o atabaque:
“Os de maior tipo, dois metros a um metro e meio, são ingono, engoma, ingomba, ngomba, angoma, angomba-do-congo, correspondendo ao rum baiano; zambê, menor, mais estreito, valendo o rumpi; gonguê, mangonguê, perenga (Goiás, Mato Grosso) é o mesmo surdo ou chama pequenino, percutido com a mão, trazendo-o o tocador amarrado ao cinto. É o menor tambor da família, o ritmador por excelência, de sonoridade seca, persistente, atravessando a massa de todo o batuque. É ainda de dimensões mais reduzidas que o lê.
Aos mangonguês, na cidade de Natal RN, dizem sempre o chama, do verbo “chamar”, porque rara pessoa desatende ao convite do seu ritmo, deixando de entrar no folguedo.
Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora.
“Os de maior tipo, dois metros a um metro e meio, são ingono, engoma, ingomba, ngomba, angoma, angomba-do-congo, correspondendo ao rum baiano; zambê, menor, mais estreito, valendo o rumpi; gonguê, mangonguê, perenga (Goiás, Mato Grosso) é o mesmo surdo ou chama pequenino, percutido com a mão, trazendo-o o tocador amarrado ao cinto. É o menor tambor da família, o ritmador por excelência, de sonoridade seca, persistente, atravessando a massa de todo o batuque. É ainda de dimensões mais reduzidas que o lê.
Aos mangonguês, na cidade de Natal RN, dizem sempre o chama, do verbo “chamar”, porque rara pessoa desatende ao convite do seu ritmo, deixando de entrar no folguedo.
Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora.
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