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quinta-feira, 28 de abril de 2011

Chegança-de-mouros

A chegança-de-mouros é uma dança dramática ou folguedo popularizado no Brasil desde o século XVIII, aparecendo já nas festas realizadas na Bahia, em 1760, por ocasião do casamento de Dona Maria, futura rainha de Portugal (Maria I).
É representada ao ar livre, e foi descrita por Henry Koster (1793?—1827), Karl Friedrich Philipp von Martius (1794—1868) e Auguste de Saint-Hilaire (1779—1853), que citaram passagens realizadas na praia.

O assunto parece resultar de uma mistura de motivos tratados em romances, cavalhadas, alegorias e farsas burlescas: trata-se de uma luta entre dois grupos — cristãos e mouros, com os respectivos reis.

Chegança

A chegança é um dos mais antigos bailados folclóricos brasileiros, levado a efeito geralmente ao ar livre. O termo provém talvez da dança homônima portuguesa do século XVIII.
Outra hipótese considera-o originário de palavras náuticas como chegar (dobrar as velas à chegada do navio) e chegada (abordagem), “que por virem da mesma raiz de chegança fizeram com que, por etimologia popular, o nome desta dança pura passasse a bailado” (Mário de Andrade).